domingo, 7 de julho de 2013

Tantas foram as questões que com o tempo elas se tornaram esquecidas

 

A chuva caiu o dia todo, da semana inteira

O dinheiro de ninguém foi o suficiente para pagar todas as contas

O merecimento se tornou raro

E as preocupações prioridades

As infiltrações entraram na minha mente

E o que me resta é rogar para que me salvem

 

Nos meus sonhos foram revelados

Não apenas as curas e os remédios

Como na suposição que se descobre o que se sente

Pontualmente eu fui levado aos teus pensamentos

E teus erros foram revelados a mim

Um coro deles, cheios de saudade

 

Os programas já não prestam mais

As músicas já não são as mesmas

O que o corpo era para sentir

Não tem nenhuma surpresa

Tudo se tornou tão óbvio

E ao mesmo tempo sem graça

Que nem quando o coração palpita

Sabe-se se é realmente por amor

Não precisa ser uma promessa

Pode ser ilusório, ou de mentira

Pode ser seduzido para planejar

Qual será a próxima palavra

Eu deixar tudo continuar como antes

Só que tento calar

 

A pele sentiu o prazer

Os olhos viram a boca morder

As mãos não sentiram nada além do toque

O refrão era só mais um monte de repetições

Mesmo com o corpo em chamas

Ele continuava assistindo a programação

 

Já não sei dizer, o que fazer

Nem sei o que sobrou de mim mesmo

Quem partiu ou quem deixou partir

Minha cara metade ignora minha voz

O que acabou vai embora para não voltar

Quando se morre se esquece de porque nasceu