quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Descobertas

 

As descobertas são individuais, mas sempre podem ser compartilhadas. Agora mais do que nunca a troca de informação se fara necessária para que todos possam alcançar um nível de vibração guiado pelo coração. E o coração vibra com o amor, a compaixão, a doação, o perdão e a luz. Compaixão insiste em cooperar e compreender mesmo se achar que não pode amar o próximo.

O homem se apoia na energia do outro – estamos o tempo todo trocando energias com o próximo, mas precisamos trocar energias similares, não energias opostas, pois senão estaremos sugando a energia alheia. Podemos tirar energia de dentro de si ou da natureza, somos a natureza e Deus – se não conseguirmos enxergar isso na gente mesmo não conseguiremos enxergar no outro, então melhor parar de procurar. O ser é como a natureza. As coisas leves tendem a subir, ascender; as coisas pesadas tendem a cair, estar presa; Não seria diferente com nosso corpo, que reflete isto. O corpo está preso e pesado para permanecer na Terra assim como tudo na natureza e a mente e o espirito estão no topo, aspirando essa ascensão, assim como a fumaça, a pluma.

As coisas que acontecem são fatos que devem ocorrer, coincidencias não, mas sim destino, os passos que nos levam a evolução. Não temos controle de nós – não vivemos o aqui e agora. Uma parte da mente é recordação, a outra imaginação. Não estamos enraizados no presente. Aceitar tudo no agora e curar as feridas para continuar a evolução dentro deste grande processo que a Terra esta passando – e estamos cheios de feridas; crescimento envolve cura. Temos medo de nós mesmos. Da nossa escuridão, das nossas falhas, achamos que não somos merecedores. Somos espelhos uns dos outros – se não nos libertamos, não podemos libertar o próximo.

A luta para dominar o ego não existe, temos que aprender a nos colocar do lado de fora de nós mesmos. Nossos pensamentos não estão para ser dominados ou calados, só temos que entender que não somos eles. Se numa meditação ele insiste em aparecer, você vai levar mais tempo resistindo do que aproveitando o que precisa ser solto e entendido, como seres terrenos. A meditação não precisa ser sentida apenas no vazio, no não pensar. Pode-se ter uma meditação com uma abertura de um ponto inconsciente que te traz informações e conclusões que já estavam ali e que precisavam ser percebidas. Ninguém consegue estar completo para uma experiência se tiver com expectativas, que consequentemente causa frustação, ou apegado que faz com que sinta falta de algo e fica um pedaço não preenchido. O controlador controla o planejado. Qualquer acontecimento inesperado faz com que tenha uma reação negativa para que a frustação possa ser evitada. Quem controla tem medo da frustação.

Ao sinal de obstáculo ou algo difícil de ser superado o corpo tende a se encolher, o tronco começa a ficar pesado e os ombros caem para frente. O superar está nessa percepção de que as coisas devem ser enfrentadas com a postura ereta. Isso pode ser levado para o lado mental. Quando você toma a percepção de algo, sem haver esforço, a mudança começa a ser feita. O extremo nunca leva a lugar algum. Deve-se tomar consciência e reabrir essa porta para que possa entrar o novo; apenas isso.

O que eu posso classificar como meu não sou EU. Meu pensamento, meu intelecto, minha casa, meu carro. Assim como o ar que completa o espaço e ao mesmo tempo não pode ser notado, o Eu completo de vazio se preenche. Tudo é uma manifestação do divino. A vida, a natureza, o mundo são criativos. O sentido de cada ser é único, mesmo interligado e conectado com todos e com o divino.

Haverá um tempo em que todos encontrarão em si próprios as respostas e essa plenitude; que o acesso a essa energia não vem de nenhum lugar a não ser de dentro de si, essa poderosa força hoje chamada de fé, milagre ou oração. O inicio da jornada espiritual é o reconhecimento, a convicção interior de que há uma força superior. Que existe outro; tentar se tornar o outro; e o reconhecimento de que não existe o outro, você e o outro sempre foram e sempre serão um. Somos todos um, seres infinitos. Se admirarmos a unicidade, não teremos problemas com isso.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

 

Às vezes o melhor não esta no acontecimento e sim no que se passa durante o acontecer

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Duvidas?

 

Estamos todos no mesmo barco, vivendo e aprendendo, absorvendo informações e dando espaço para que o melhor chegue a nossas vidas. Mas o que realmente seria a vida sem nada disso? Seria ser guiado pelos instintos, como muita gente ainda tem vivido. Mas se estamos todos juntos o que diferencia? E por que as informações não chegam a todos? Se pararmos para ver a velocidade em que as coisas aparecem em nossas vidas, poderíamos esperar que todos fossem despertos da noite para o dia. Quantas gerações já se passaram para que os servidores da Luz pudessem fazer parte integrante do mundo, mesmo em tão pouca quantidade?

Se as informações são para todos por que alguns cobram? Como temos vivido desde sempre? A tirar vantagem de tudo e, além disso, temos que pagar nossas contas? Você realmente acredita que alguém pode passar algum conhecimento sem pagar as contas? Você ainda acredita que os ensinamentos podem ser ensinados por uns e não por outros simplesmente porque eles são canais ou aprenderam a usar isso?

Onde esta o que importa, lá fora ou dentro? Nas nossas atitudes ou na dos outros? Na nossa visão ou na do outro? O livre arbítrio foi permitido para que pudéssemos ter o melhor aproveitamento da nossa experiência aqui, mas onde estamos livres? Não conseguimos nos libertar de hábitos, de conhecimentos arcaicos, de duvidas e medo, e onde foi parar esse livre arbítrio?

Estamos vivendo uma experiência única de como aprendemos a ser quem somos para podermos viver todos como um. Ainda estamos num caminho árduo, cheio de prioridades de quem tem informações, e poucos caminhos para realmente ter pelo que se guiar. O que a gente aprende nunca fica perdido por mais que achemos que não estamos colocando em pratica. Se tivermos a consciência de que estamos aqui vivendo para o outro, e principalmente para que possamos evoluir individualmente, pois não faltam coisas para serem aprendidas sobre quem somos.

No final somos espiões de como tornar a nossa vida uma enxurrada de luz. Uma benção completa em meio a uma sociedade e não fora dela. Dentro de você e ao seu redor. Não temos como nos excluir do mundo e vivermos o que nos dizem para viver. Cada um passa pela sua experiência, as suas vivencias e tem seus aprendizados. Nossa obrigação sempre será aprendermos sobre quem somos, aprendermos sobre o que seres iluminados passaram e o que podemos tirar de proveito com a nossa evolução, nossa capacidade e nosso EU. Somos quem nos guiamos junto com a energia do universo e com a energia dos outros que somos nós mesmos.

domingo, 4 de novembro de 2012

Não faça isso ser verdade

 

Eu tinha um coração de criança

Com tantos problemas, mas nada se tornava uma culpa

Apenas estar vivo se era claro

Para não me deixar para baixo

Não existia motivo para tristeza e ser livre

Ainda era cedo para chamar de amor

Mas você veio como uma fumaça, do meio da lua

E as respostas ficaram por todo lugar

Sendo difícil de colocar os pés no chão

Mesmo com um passo de cada vez

E enquanto as lagrimas passavam pelo meu rosto

Apenas você podia mudar o tempo

 

Quando chove eu sei que não estão mentindo

Para meu coração doente

Uma pedra no meu sapato para me deixar mais devagar

 

Quando o sol parar de brilhar se tornando a hora de ir embora

Isso se torna bom para alma

Tudo sob e sem controle

 

Tola menina não o quis quando tinha a possibilidade

Agora apenas seu orgulho dói

Tinha seu sonho e não conseguia parar de pensar nele

Porem os sonhos são como estrelas, difíceis de alcançar

 

Tiveste o tempo em que eu acreditas em qualquer palavra que ele dizia

E isso dói quando se quebra

 

São tantos talvez que honestamente não sei se daria certo

Talvez você estivesse esperando meu aniversario chegar para me dizer tudo

 

O que você dizia ser devagar podia ser algo rápido

E não havia tempo para ser falso

Talvez você se enganou mesmo sabendo do fato

Que não sabia mostrar seu amor

Só o tempo para dizer

 

Você não pode fazer alguém te amar

Mas alguém pode te amar pelo que você é

Então vá para isso

 

Quando eu te vi parado

Eu não sabia o que fazer

Parecia que todo mundo estava junto

Menos eu e você

Antes eu lia livros de ficção

E agora eu estou vivendo uma

 

Não faça isso ser verdade

O adeus não foi uma palavra feita para mim

Eu achei que você sabia quem era

Achei que você sabia que eu não era

Somente porque você disse para ser real

 

A gente já esteve aqui antes

Mesmo sabendo que era eu que tentava ignorar

E sabendo que você esta fora do meu mundo

Ainda acreditando num sonho

Não faça isso ser verdade

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

 

O meu primeiro suspiro de vida foi quando eu saí de casa. Quando não encontrava um lar; que nem nove me era suficiente. E comecei a sentir saudade. O meu trabalho foi encontrado, desafiado, vivido e reconhecido. Apaixonei-me por alguém que possuía um coração maior que o meu; e fiz o melhor vomito em forma de poema para expressar tudo isso (talvez minha melhor obra). Tive os melhores amigos que não jogavam no meu time. Viajei e conheci.

No meu segundo suspiro surgiram as drogas, inclusive o amor. Fui até o limite de onde poderia estar; de onde minha mente aguentaria ir. Os cigarros tinham gosto de menta e a cevada um rótulo glacial. As festas, a popularidade. A amizade que desencarnou com uma rosa e um poema dizendo o quão pequena eram suas mãos. Antes disso surgiu o amor. Veio de forma intensa depois de tanta tentativa; o ato sexual. E mesmo não acreditando, ele se sentiu confortável e decidiu ficar. Veio então uma doença psicomatica; um medo, a morte, a dor. Minha amiga dizendo que isso é típico de um grande artista, uma mente pensante. Então chegou quase que sendo esperada a traição. Uma noite em Paris, um artista e uma vontade que vinha sempre sendo vivida de querer largar tudo e fugir. Mas não foi nada disso, voltei. Depois me devotei e quando podia ter ido, escolhi ficar em um lugar novo me dedicando, quase como uma dona de casa. E quando vi tudo isso desmoronar, achando que era minha última chance de ser feliz (e ainda acho), tudo começa a tomar um rumo diferente. A terapia, a luz.

Meu terceiro suspiro começa a caminho de mim, e esse comecei a viver agora.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Não sei como consegui viver tanto tempo sem essa parte de mim; sentindo saudade de um sentimento que eu nem sabia que existia.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Apresse-se pois estamos acordando

 

A introdução era como de uma música, não precisava de história e muito menos de um mundo real

. Apenas sendo preciso ser cuidada, revelando-se toda a verdade. Sem medo de falhar. Seguindo, como numa estrada. Milhares de carros, sem ninguém dentro. Guiados por fantasmas, que saiam do coração e entravam num buraco. Preenchendo o mundo. Todo o cérebro sendo exposto pelos olhos. E a melodia seguia sem saber para onde. Apenas vozes ecoando sobre pensamentos que um dia se disseram libertos. Os instrumentos se juntavam, sendo impossível definir se aquilo poderia ser ruim ou bom. E as vozes continuavam. De repente um anúncio diz que será o fim. Tudo começa a falhar e se declara o fim do começo.

E num momento de tormenta, descobre-se denovo a luz

. Brilhante e cheia de raios para todos os lugares. Cores brilhantes e intensas, com um canto calmo proclamando que poderíamos ser tudo o que quiséssemos. E as batidas começam forte. Esperando por uma ligação, ou por uma chegada. Esperando por uma guerra, ou olhando para o espelho que tornasse sua igreja. Um som ao fundo vai sendo descoberto e crescente; como se fosse para ser descoberto. E as vozes se confundem com as batidas, esperando para que algo acontecesse. Surge um barulho; um instrumento único, quase como a voz de um ser humano, torcendo para que ficasse.

Antes de começar já sabia que seria uma coisa forte

. Como o amor que não tem nada com o amor. Mais uma posse, que faz com que se descubra quem realmente se é. Uma frase indistinguível. Um ritmo constante. Falando sobre espaço, tempo e espírito. Sobre alguma solidão que talvez fosse distinta pelo conhecimento. A fêmea se apresenta, e torna aquela atmosfera escura em um tom vermelho. Sensual. E todos se vêem correndo atras desta deusa incorporada em uma voz. Sempre começa assim, uma busca de instintos que se torna em silêncio.

 

Um silêncio continuo que aos poucos vai liberando o som suave que deve ter no silêncio

. O nome disso eu não sei e talvez nunca descubra. Porque mesmo que soubesse, não seria a mesma definição para todos. São o que os dedos dedilham quando as palavras faltam.

Alguma conotação diferente parecia aparecer

. Aquela busca já não era a mesma. Algo devia ter tocado. Porque ate mesmo a audição já se tornou inaudível. Palavras. Frases. E depois apenas cordas. Gritos. Pode ser de revolta ou mesmo de libertação. Não faz muito sentido mas vai ficar mais claro depois. Ate mesmo um disco voador se faz perceber no meio. A neve seca, as lagrimas congelam. Sem tom. Sem tempo. Sem contagem. Sem compasso. As aves já se fizeram ouvir de manha. E a reação não se torna tão prazerosa quanto se esperava. Mais um sentido do que acontece fora daquele corpo.

 

A decisão muda

. A história começa a ficar engraçada. Contada por uma criança e a sua visão de mundo que pode sempre ser melhor. Mas mesmo assim precisa-se mudar de figura, de ser. Tornando-se parte deste mundo, que não é seu. E a luz de arco-íris começa a sair de você. Parece uma viagem de ácido. Todos se juntam a você e começam a te imitar. E todos demonstram gostar. Uma coisa envolvente. Contagiante. Uma mente pura. Assim todos podem ser puros denovo. Mas não deve haver distração. Senão já se perdeu. É tão fácil se perder. Pode durar para sempre. Mas tudo acaba.

Entro num trem

. Vejo uma paisagem. Não estou no mundo real denovo. Ou nem ao menos sai dele ainda. Se passam as estacoes. Passe-se o tempo. Preciso pagar a passagem.

Desço em Tóquio

. Aquelas luzes brilhantes. E mil pessoas passando. Uma noite suspeita. Ou esquecida. Não se assemelha com nada do que tenha pensado. Então se torna cedo. Eu desejo estar numa cadeira. Não ter nada em mente. Será que isso vai ser acrescido na vida de alguém. O constrangimento. A culpa. De não ter feito nada e ser acusado. Mas sou absolvido no final. Mil rostos passando. Suspeitos. Eu continuo andando, não sei para onde. Mas isso realmente não importa. Essa noite pode entrar para história. O pensamento livre. Pensamento puro. Como é bom andar sem objetivo

Para que querer arrumar algo se nem se sabe se vai durar

. Vem o arco-íris e eu acordo com ele. Vem os espíritos. E todos saímos correndo. No escuro do sol. Na imensidão da noite. Tem um intervalo. Uma pausa. E a revolta. A raiva. A ira.

Quando você vem para casa

. Uma música de despedida. Um lance fúnebre. Um transe.

O amanhecer

. Apresse-se pois estamos acordando. No meio do deserto. Não existem mais pessoas. Nem o amanhecer. Já é dia. O abrir dos olhos. O descobrir que estava sonhando. Celebrar. Realidade. Paralisa. Acabou.

Um bocado quente

 

Eu nunca peço por muito
Apenas um pôr do sol
Um bom drink e algumas cinzas

Relembrar de algo bom que passou
E trazer de volta para o presente
Sem julgamento
Apenas ouvindo o que tens a dizer

Uma necessidade de compartilhar
E não ser ouvido
Ou compreendido

Acho que descobri quem eu sou
E quem deixei de ser
Foi necessário ir tão longe
Passar por experiencias tão intensas
Tão decisivas

Eu tinha tudo aqui
Mas não sabia, e continuo não sabendo

Um último aviso para mim
Eu nunca venço

Por que não há batalha
Não há dualidade
Nem nada para se resolver por fora

A gente pode e precisa crescer

Eu somente quero ter uma vida restando
Para que você me dissesse que ficaria sempre do meu lado
Esse será o mais longo pôr do sol

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Começo de Estudo II

 

Eu quero um amor que seja melhor do que eu mas que seja humilde para reconhecer que fizemos isso tudo juntos. Nada de egoísmo, mas sim uma forma egóica de estar controlando e fazendo o que faço; sentindo o conforto e o confronto de alguém que se importa realmente comigo. Quero olhar as fotos e descobrir que um dia eu pude ser melhor e tive isso.
Tenho buscado isso mesmo tentando tão fortemente fugir. Talvez seja essa tal dualidade que tanto dizem. Ao mesmo tempo, esse absoluto que diz para fugir e viver todo esse absoluto que existe dentro de mim mas sem fazer nenhum esforço, nem mesmo pedir para que aconteça.
Eu tenho vivido. E tem dado certo. Buscar e encontrar em outros minhas próprias fraquezas. Deixar que todo esse cuidado materno se torne o meu maior medo, e a forma de não sair disso.
O meu si tentou dizer. Meu corpo reagiu. E foi preciso ficar parado para que alguma atitude tivesse coragem, efeito. Então me tenho perguntado, em que momento foi que eu perdi toda aquela juventude. Toda aquela coragem de dar tudo de si. De acreditar que eu podia mudar alguma coisa. E por que será que agora todo esse sentimento ficou no passado?
Não que eu queira viver no passado, pois sentimentos revividos não permitem trazer o novo, mas que mal pode haver em tentar reavivar um sentimento? Quando foi que comecei a não perceber o cheiro?
Parece que eu me ausentei tempo demais; tempo o suficiente para que impregnasse juntamente com minhas partículas de experiencia o preconceito e a superioridade. Como que se quem não tivesse a sensibilidade para ser como eu ou esse ser que idealizei dentro de mim não poderia ser tão capaz de ser o melhor de si.
O papel de ser o inimigo do amor não pertence mais ao ódio, mas sim ao medo. O medo pode ser capaz de paralisar e forjar um controle de qualquer experiencia ou relação de ligação ou rejeição, e apenas se libertando dele poder-se-á libertar.

sábado, 19 de maio de 2012

Começo de Estudo I

 

Num lugar deserto e desconhecido onde apenas meus amigos conseguem me encontrar, uma praia. Meu único companheiro são os grãos de areia que de tantos e incontáveis se convertem em idéias que surgem sem um começo ou chegam a alguma conclusão. Algumas histórias para contar de amores passados, e discos para tocar na minha vitrola que me tocaram de alguma forma. Pensamentos debatendo para descobrir qual a verdadeira e única verdade, sem que nenhum tenha razão. Não são os livros e nem os autores que me levam a encontrar o que de verdadeiro existe na resposta que teimo em procurar, ou que finjo solucionar para que eu fuja do que realmente me assola. Eu tenho um mundo e milhares de sonhos dentro de mim, não vou permitir que me digam o que pode ou não ser real. Eu guardei a lua numa foto para te dar quando te encontrar, apenas espero que não demores a ponto do mar ter invadido a minha casa e levado os meus pertences.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sem Final

 

Não quis começar do início pois inevitavelmente viria o meio e o fim; nem mesmo colocar data para que não existisse prazo de validade. Introduzimo-nos no mundo um do outro por mensagens e sinceridades (principalmente da sua parte). Na verdade eu já havia perdido qualquer esperança antes mesmo que qualquer coisa pudesse acontecer; eu havia desistido das pessoas e do amor. E quando passava uma noite de melancolia apareceu um anjo para me salvar (e disseste que o anjo era eu). Eu tomei coragem e me dirigi ao seu encontro. Conhecer foi o ato mais importante (mesmo que tenhamos tido um contato físico); foi ver as estrelas deitado em cima do carro e presenciar o quanto o universo poderia me trazer em tão pouco tempo. A partir dali tudo começou a passar em velocidade acelerada mesmo que o tempo andasse tão devagar. As conversas começaram a ficar diretas e eu mostrei quem eu era (soubeste de mim desde o começo). Passos começaram a ser seguidos para que ficasse claro para o universo e o mundo que estávamos em busca da felicidade. Sua instantânea coragem que surgiu guiado pela minha presença surpreendeu até mesmo a mim. Se não bastasse ter alguém, tinha seu mundo por completo (tomaste conta do meu ao mesmo tempo). E nós que não nos permitíamos mais nos entregamos para o que nascia quase como um rebento; de uma vez e intenso. Seu jeito sossegado e desapegado além de ser um incomodo se tornava um espelho para que eu pudesse enxergar tudo que tinha acontecido e que precisava ser esquecido; ao mesmo tempo, porém que seu melhor sorriso me supria toda necessidade de ter uma segurança; eu já me encontrava seguro. A vontade de estar perto existia antes mesmo de nos distanciarmos quanto mais sentia teu carinho e teu abraço. Dizias que me observava dormindo enquanto passávamos nossas primeiras noites juntos e que pensavas em mim nos dias em que ia me ver. Me acompanhou e tomou conta do ambiente como se já o tivesse possuído; sua maneira simples e sem maldade de se camuflar e adequar a qualquer situação chamavam não apenas a minha atenção. As necessidades se tornaram diferentes e os objetivos outros. Sabíamos que o melhor sorriso seria quando estávamos juntos; as coisas se tornaram desinteressantes e sem graça, já não me completavam. E mesmo na embriagação que nos trazia alguns dias, o controle e a segurança que me davas em que podia confiar em ti não me era mais preciso de ter medo e nem de me entregar por completo mais uma vez.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Transcendência

 

O universo é a propagação de uma natureza constantemente viva. De energias eletromagnéticas que estão o tempo todo circulando e atraindo ou rejeitando as ações e interesses para nossa vida, cotidiano e espírito. O universo nunca forneceu as respostas tão rápido. As informações nunca foram tão acessíveis para que todos pudessem compartilhar e até comprovar o que os antigos vêm dizendo.

Tudo funciona como uma máquina na matéria. Porem essa máquina não pode ter peças sobressalentes para funcionar no seu potencial máximo e transcender a nós mesmos em conexão com a consciência universal de Deus. Nunca foi preciso ir longe para buscar as respostas, e principalmente agora a busca é para o Deus que existe dentro de nós e precisa ser manifestado de dentro para fora.

O seu caminho pode não estar reto mas não esta torto, pois por mais que não saibamos as energias estão presentes e em ação nas leis naturais do universo, sendo mais absorvida pela receptividade e iluminação que você alcançou na evolução espiritual e o entendimento do porque de estar vivenciando tudo isso.

A genialidade assusta para quem está programado a sentir sempre o que se pede para ser sentido. Que sobrevive na correria e satisfação pessoal. Está tudo na nossa frente e a maioria das pessoas não quer enxergar. Então chega o sofrimento e nos faz buscar por respostas que as convencionais já não podem nos fornecer.

Os sentimentos transbordam e não são exteriorizados. As reações deveriam ser percebidas mas não estamos mais aptos a ouvir nosso instinto ou a nós mesmos. Os rostos e os corpos já não conseguem expressar o que se passa conosco. São seculos de crenças e condições mentais que foram impostas para poder controlar e disciplinar o ser humano da forma que se achava correta ou que foi necessária em determinado momento.

O planeta está em caos e a luz sendo introduzida. Para muitos, esse processo está passando despercebido, mas ele não deixa de acontecer. As almas estão sendo convocadas para uma nova dimensão, um novo modo de viver com sentimentos nobres que nos eleva para um novo entendimento de nossa existência terrena.

Se para alguns a espiritualidade não basta a ciência passa a comprovar, a psicologia nos abre um leque de modos que podemos trabalhar para essa evolução que ao mesmo tempo que é individualista envolve a todos ao redor e ao planeta, trazendo uma oportunidade maior para que a luz e a compreensão seja acessível a todos. O individualismo precisa existir, mas não devemos confundir com o que realmente diz nossa essência.

O foco está mudando para dentro de nós. O entendimento desse processo que todo ser humano vive desde seu nascimento. Da manifestação da natureza. A iluminação envolve a tudo e a cada espaço vazio que está sendo preenchido pela luz.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Flat

 

Vamos todos para casa
Botar nossas cabeças no travesseiro
Lembrar do que tentamos esquecer
E nos atormentar de nossos próprios pecados
Vamos cantar canções que ainda não estão mortas
E viver o que ainda nos resta
O amor
O amor que nos impede
Que nos permite
Que segue amando mesmo com tantos obstáculos
Preconceitos
Esse ser que quer transcender
Explodir
A cada palpitada do coração
E esse sonho que não quer morrer
Essa vontade louca de ir ate onde não se pode
Para encontrar o desconhecido
E agora dorme
Mas dorme com todo esse encargo
Essa carga que teima em descer
E não desce

terça-feira, 13 de março de 2012

Quero

 

Eu quero ser assexuado
Não ter sentimentos
Não lutar contra nada


Quero ir pro mato
Colocar uma flor na orelha
E pensar no que os outros estão perdendo

Quero não me sentir um objeto
Nem ter culpa pelas coisas naturais do meu corpo

Quero não ter explicação para tudo
Nem querer tê-las

Quero sol, quero luz
Quero calma
Respirar e esquecer
Superar, deixar fluir
Ouvir e falar
Principalmente o que quer sair

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pensamento sobre Adele

 

Esperava uma luz natural
mas tem um lado que sempre permanece escuro

Minhas fraquezas nunca foram verdade
Um vicio
Para que achar que é a ultima

A primeira estrela apareceu no céu

Cansa ouvir sobre as mesmas reclamações
A mesma canção, o disco riscado
Eu tive seu coração na minha mão
Mas eu não posso dar para você o que pensa que me deu

Quantas frustrações

E porque essas atitudes todas de inferioridade?
Apenas por ser humano

Eu adoro beber sozinho
E a fumaça entrando no pulmão, a chama do cigarro queimando

Perto o suficiente para começar uma guerra

Basta observar uma árvore para entender a vida
Estar enraizado para não sentir as folhas caindo
Um certificado pelo final dos meus estudos
Eu devia estar preparado?
A felicidade do meu cachorro me diz que sim

Eu sabia mas fingia não saber que aquela era a ultima vez
Mas eu tive memorias vividas do que era um começo

A segunda estrela apareceu

A maquina ta lavando a roupa suja
Barulho da caixa d’agua

Acho que o costume de te ter por perto que me fez partir
Ninguém sabe o quão doce e salgado era
Se não fosse por amor
A mesma e velha estrada não teria me trazido aqui