segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eu Lhe Disse



Seria o amor ainda possível? Mesmo depois de tê-lo matado de todas as formas que tinha sido pré-concebido, e abrir mão de certos luxos que poderia ter só para me satisfazer por alguns instantes? Estar-se conectado a todos, sem saber como fazia para perceber a parte minha que se sentia só? Revirava-me em idiomas, escrevendo no meu próprio. Imaginando se a profecia do fim após um poema também poderia ser quebrada. Quase reunidos em matrimônio, dei um jeito de arranjar uma casa distante, dentre as árvores, onde pudéssemos ir para se esconder; como uma pílula que te fazia sentir melhor, você me tomava todos os dias antes de ir dormir, se encaminhando para o seu mundo paralelo, onde o tempo passava diferente, e em contato com os seres, pedias amparo a mim.

O autoconhecimento foi usado contra mim. Não existia a compaixão, nem o ser, até me permitir reconhecer e entrar em contato com estes. Porém, a espera e a ansiedade, baseadas na fantasia da minha realidade, estavam presentes como espectadores que faziam questão de opinar na representação da ilusão das personagens, que se misturavam e se confundiam; todas queriam ser protagonistas. Decoravam suas falas, que lhe serviriam de argumento para provar sua importância, e seguiam falando, mesmo quando caladas. Nunca, tantos atores apareceram para fazer parte, mesmo que de figurantes, nessa peça. Eles insistiam em aparecer mesmo depois de terem recusado o papel, se tornando esquecido, mas ainda ligado com a história. Afinal, todos podiam ler o roteiro, e mesmo que quisesse que não fosse, aquela como tantas outras, era uma história previsível, podendo haver intervenções do diretor, que era conhecido como arquiteto do destino que lia as estrelas, fazendo assim com que o inesperado acontecesse. Vivia conscientemente aquilo que poderia ser uma mentira ou uma história mal contada, retorcida. Mesmo com tantas outras preocupações, e o nervosismo de esquecer o texto, seguíamos caminhando, entre desencontros pela fronteira. Qual seria o significado do silêncio entre os intervalos de um diálogo e outro? E o que se passava no pensamento, ou nas emoções e sentimentos, poderia interferir nas palavras do que viria a ser resposta?

Se esperávamos o melhor, deveríamos fazer o melhor, e não queria criar expectativa caso perguntassem por onde eu tinha estado. A memória não tinha imagens, e eu ficava revivendo o pouco que me lembrava da tua figura; quase que me apoiando a isso quando não emitíamos ondas de notícias. Querendo e permitindo diversos olhares, e dessas maneiras de olhar, a construção da realidade, que nos intervalos era preciso usar da mentira a si mesmo para contar verdades já sabidas. Íamos formando constelações, com células de infinitos, individuais que se tornavam coletivas. Já havia dito que no meio disso tudo, não tinha dúvida e nem medo do que sentia quando me conectava com alguém, podendo-se dizer ser a única coisa que não temia.

Não coloque o sofrimento como uma consequência, nem receie por mim. Para ser marcante é preciso mais do que uma frase de efeito. Por isso entro com a minha pura energia. Assim não são rótulos que vão me definir ou limitar. Apenas um envoltório carnal. Todos têm essa vontade de ser perfeito. Não era isso o que nos ligava. A beleza nunca me foi simpática, sendo sempre invisível na cadeia alimentar, sem conseguir ser, nem que quisesse, preferi não tentar nada para me proteger da decepção. Com a arte da luta aprendi a defender meu coração, abafando minha intuição, e com o desejo de vida e de morte, promovi minha própria aniquilação em estágios homeopáticos. Não concordo com o proclamar de problemas, contudo, quando perguntam de ti, não sei o que responder, então acabo vomitando blasfêmias, se é o que querem ouvir, qualquer coisa, simplesmente digo.

Deveria eu acreditar nas suas atitudes ou nas suas palavras? No que se mostra ou na minha intuição? Nas previsões de um espelho quebrado ou no amor diluído com o tempo, ou na distância de uma ligação para alegrar os meus dias ou noites? Continuar agindo sem ser natural para forçar uma aptidão que talvez me tenha sido concedida, ou acordar acreditando que não viverei sem meus medicamentos? A loucura vai tocando aos poucos com o seu acorde visceral, enquanto conhece todos os meus segredos revelados, minhas palavras passando pela minha mente sem ela se dar conta que podem não fazer sentido algum se colocadas em gavetas. Talvez mais questionamentos do que respostas. Do jeito que eu gostava que fosse. Negando desejos de sexo e de como faço com que as relações deixem de ser mentira, para me tornar o culpado enquanto os amantes resolvem se manter unidos, e deixar com que esse lapso de lembrança seja apenas passado.

Se eu fosse contar as vezes que penso em você e me perco cercado por seu amor poderia soar que eu sou um tolo, mas eu prefiro ser um a tentar controlá-lo, perdendo-me na minha mente misteriosa, onde tudo é tão óbvio e preconcebido em fracassos e decepções. Eu prefiro ser e acredito no amor. Você é de verdade ou estou dormindo? Eu não lhe pediria nada parecido com a fidelidade. Você poderia tocar meu corpo até que soassem notas e eu fosse a melodia. Não me atreveria a perguntar se estávamos sonhando, porque era lá onde fazíamos amor. Eu não podia parar de pensar sobre o seu corpo e seus braços ao meu redor. Nós não somos apenas humanos e podemos dançar mesmo sem asas. A única coisa que eu posso ser é um trovão permanente em seu céu, causando uma nova canção. Fico imaginando que tudo isso está tão longe do espaço que seria permitido para a nossa matéria transcender os limites de ambos. Eu não ousaria, a este ponto, esperar por algo menos do que isso ou até mesmo expressar com palavras limitadas o quão imenso sinto a cada momento que percebo como as perguntas são dissolvidas e me torno o que eu posso ser e compartilhar. Apenas a razão simplesmente poderia querer colocar regras para o que pensam ou sentem e levar-nos a acreditar que algo é classificável. Somos eternos e isto é o suficiente.

Existem coisas que a gente ganha com a maturidade consciente. Algumas visíveis, outras ocultas. Todas as experiências são únicas e de tudo pode se aprender, deve haver um motivo. Quando se chega a um patamar tão alto, sem expectativas ou cobranças, não podemos oferecer menos do que isso para nós mesmos. Aprendemos com os erros, que se fazem necessários para termos compaixão, principalmente com nós mesmos. Em um momento foi possível sentir o que nem as palavras poderiam dizer. Querendo viver aquilo, sem saber se seria com técnica ou não. A minha verdade foi entregue a nós mesmos, e a quem quisesse. A arte se imortalizou no momento de um tempo, pois alcançou algo superior do que já havíamos sentido. Os sonhos são apenas espaço, o tempo passa sem perceber. Até mesmo as horas diminuíam a distância entre elas para que no mistério do silêncio e da solidão exterior reconhecêssemos o que se passava por dentro. De um caminho vazio, onde o corpo reclama o amanhã. Eu viveria tudo isso e mais ao seu lado, como o tenho feito. Sua presença me ilumina e me faz querer viver e acreditar em todas essas explosões que acontecem de todas as partes do meu ser. Pode ser uma imagem que criei, ou uma indagação se é mesmo recíproco. A única coisa que podemos apreciar com a amplidão do despertar é a individualidade. Isso ao mesmo tempo em que nos acrescenta nos engrandece. Agradeço aos que iluminam meu caminho para que eu possa enxergar agora. Porque é normal ficarmos cegos a maior parte do tempo, isso faz parte do ser humano. Mas nada pode ser confirmado uma vez que já é.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Futuro

Sempre busquei viver da verdade, de verdade. Minha personalidade foi sendo criada pelos meus corpos físico, mental e emocional. Vivíamos numa realidade dual. Criei fantasias e acabei vivendo delas. O ego era apenas a manifestação da personalidade e da reação frente a tal dualidade. O que me impedia de ver a beleza que cercava. Mesmo quando a realidade me mostrava, eu era incapaz de enxergar. Perdido em mim mesmo, queria apenas receber ao invés de dar, retribuir. Tudo ia se realizando. Não uma segurança, mas um conforto. A vida continuava se transformando, e eu era adaptável. Só alcançaria a iluminação quando conseguisse me desidentificar destes corpos e ser grato pelo que já tinha. Era exatamente isso que eu temia. Ter que ficar numa busca infindável de alguém que pudesse compartilhar o que eu sentia. Espalhando minha energia conforme me conectava com o outro, ansiando por algo que estaria por vir, futuro. E por mais que eu dissesse, as palavras não expressavam, e eu continuava dizendo. Provavelmente o ego continuaria reagindo ou dizendo coisas, mas quando identificava que não era minha essência, me colocava como telespectador e observava sem reagir. Agindo conscientemente.  Não era além, no que estaria por vir, futuro,  que eu encontraria a minha própria mestria, minha reforma interior. Ela já estava acontecendo. Tratando e dando daquilo que fazia comigo. Cada um poderia encontrar a sua verdade. E eu tentava irradiar pelo meu plexo para que ela fosse transmutada. Era do previsível que eu esperava. Se colocava meu pensamento em algo, minha energia como um tubo se conectava ao algo e eu perdia a plenitude. Cabia a nós sermos a mudança. Qualquer sinal que saísse do contexto esperado, se tornava uma ameaça. Se tudo acontecia com o tempo, de qual estaríamos falando? Mesmo com as diferenças, existia uma dimensão de consciência em que estávamos todos conectados. Se o passado tornava a voltar, ou o futuro insistia em aparecer, não havia nada mais que o presente. Quanto mais vou esperar para que haja uma resposta? A intenção focada podia criar e mover energia. O pensamento tinha poder. Para algo agir era preciso sabedoria interior. E qual seria? A distância ganharia um novo significado a cada novo passo. Éramos Luz primordial, uma centelha divina que chispava dentro dos nossos corações. Para onde levariam as pegadas? Quem e quando ensinaram que qualquer sinal de afeto poderia durar para sempre ou ser algo para se apegar de tal forma que quando não tivesse estaria tudo destruído? O Amor era o caminho, a verdade e o incalculável vazio preenchido de infinito. Teria que ser o amor? A opressão continuava na consciência, inconsciente. Eu me encontrava sentado. Sem vontade de revidar ou questionar o que parecia estar errado. Aguardando o instante para dar o primeiro julgamento. Por onde olhasse, para onde eu fosse. Eram militantes revoltados com a sua própria falta de competência. Só porque você tinha deixado de fazer algo isso se tornaria errado para o outro? Sem deixar que nada fluísse ou passasse entre os dedos. Tapando o sol com a mão fechada. Ao mesmo tempo em que tapavam, tentavam espiar pelas bordas. Só se fosse para si mesmo. Onde e do que andavas vivendo para deixar que as letras escapassem e as palavras tomassem outro sentido? Éramos tão incapazes que não conseguíamos enxergar que nossas formas de lutar, reprimiam qualquer chance de dar certo. Talvez até tivesse te visto na mesma estrada que eu. Profissionais insatisfeitos, com suas caras fechadas para mostrar que entendiam de alguma coisa, empurrando o balcão com as barrigas. Não existia pecado em dizer eu não sei. Mas não íamos para o mesmo lugar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Now


Suddenly you get completely disconnected from people. Felling you don't belong to the place. Everyone is acting, pretending to be someone they don't even know it's not true. Don't like the changes. Anger. Knowing exactly how they act. Not able to be quiet or talk. Discernment, insight, judgment. Comes back a fear, as something from past would return and make you crow again. You only have the present. Could we live without any memory or gain we experienced? Didn't mean to possess anything, but when you treat it so right and the source starts to be enjoyed, taken from you, becomes hard to share, although it was in your discourse. The words without passing throughout the intellect. Body talks. Banal things to do not allowing hearing your self-screaming. Somewhere I can run to ride. Where I can transcend the matter, turning emotions and thoughts, mental body into light. Can be big and small. With no gravity. Full of emptiness. My ambition is to become fearless.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Ansiedade

 
Engraçado como que esse sentimento brotou e me vêm à cabeça, que mesmo que todo esse luxo te cerque, a única lembrança e sentimento que te acompanha é a simplicidade. Tem momentos que eu busco na mente, que ao mesmo tempo em que bate a saudade e a carência e a atenção, é a única coisa que eu quero. Nosso documentário é sobre o mar e as histórias do passado, que ainda não passaram. Me lembro do mar. Qual a diferença entre mim e os demais? Na vida bebemos mentiras para vomitar ilusão. Melhor nem questionar o quanto vou viver. Das cinzas eu surgi, das mesmas cinzas hei de voltar. Me compadeço da figura que desenha no espelho, mas só o suficiente para a inspiração. Quando as mãos gelam, e o desejo vai na frente da vontade. Ansiedade. A plenitude de saber que um dia vai acabar. Só o amor vai durar. Só o amor dura. Viver de presente não é suficiente. Quero tudo ao mesmo tempo, o passado e o futuro, como um refém, tendo medo do que vem e insistindo e fazendo questão de controlar. Que a explosão aconteça do atrito de um abraço.

Gaiolas

 
Sois tão vós, assim como o amor é incondicional frente ao poder do universo. Amei-te desde antes de conhecer-te por inteiro, talvez o motivo de continuar, pois sois além das aparências que nem mesmo tu podes enxergar, muito menos os mortais conseguem ver, e eu sempre vejo o melhor que podes ser. Se eu soubesse que querias escrever, teria dado meu corpo, como há muito havia dado. Se soubesse que querias recitar, teria dado meu ouvido para que a cada sussurro sua voz penetrasse naquele mundo todo que eu criara para mim. Sou apenas um dançante pelo mundo esperando que a rosa brote, esperando pelo sol para mim e para as plantas. Das coisas que aprendi de ti que nunca me deixaste ver a morte do inverno, que me mostrara todas as belezas do plantio e da certeza de que as sementes brotam e com elas as belezas que apenas um flor pode nos dar. Da sua ausência abri minhas gaiolas e o que era livre fugiu. Não foi quem repetiste que o medo de voar era o medo de partir. Serás sempre bem vindo mesmo com a certeza de que vais voar. Afinal o que é um pássaro sem liberdade?

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Adaptáveis


E se ao invés de escrever eu digitar? Não estou para julgar, mas para constatar. Estamos todos em chamas. Com a pele sensível e a ponto de explodir. O que é isso além um reencontro com o que perdemos há algum tempo? Buscamos satisfazer nossas necessidades, em corpos iludidos pela vaidade. Somos só mais um no meio dentre tantos outros. Pedindo perdão por sermos nós mesmos e regredindo ao ponto de querermos ser crianças. Contando o tempo com o pulsar do coração, que dança no meu peito. Não somos criados para sermos originais. Adaptáveis. Esperando a oportunidade de mostrarmos tudo isso. Somos só mais um. Entorpecidos pela realidade. Ouvindo histórias que precisam ser pintadas de novo. Deslumbrados por troféus que só nos dizem o quanto somos incapazes. E esperar que em breve façam festa. Por que um sotaque pode me levar e tirar da realidade a ponto de que querer estar em outro lugar e agir diferente? Quantos estímulos serão necessários para que possa haver uma mudança? Singular. Nem parece que foi ontem. Do roer dos dentes. Me absorva mais. Do que faz fermentar pensamentos que aparecem sem avisar.

domingo, 3 de agosto de 2014

Império

No meu próprio reino tu me tornaste um príncipe que não precisava de uma redoma, mas sim de todo cuidado. Plantamos sementes no jardim um do outro. Depois fugiste e regressaste me desejando sucesso, confundindo a mágica. Dizia que eu não precisava de luz para iluminar. Foste tu clareando. Preencheste-me com todo o alimento que podias me oferecer, suprindo-me. Não sabia medir o medo. Negava-me a prever. A realeza habitava mesmo que sem nenhum aparato. Que eu despertava. Cristalizando para que o coração pudesse continuar vibrando. Eras um rei do reino de onde estivesse. 
Existia uma cantante que dizia que só se vivia duas vezes, e eu gostava de pensar desta forma. Uma vida para você e a outra para a dos seus sonhos. Poderia ser uma ilusão, e nada daquilo ser verdade. Quando pensava em ti é como se tivesse um gigante em meu coração, me dando toda a sua magia. Tão distante, mas ao mesmo tempo tão perto. Adormecendo enquanto desperto.
E o que é um sonho se não uma utopia? Ele existe na ilusão para se materializar real. Cada vez que meu coração se dividia e eu criava conexões que iam além do infinito ou das aparências, era possível sentir. Éramos todos os mesmos. Se deixávamos a razão controlar nossa essência, tínhamos questionamentos. Podíamos vestir quantas mascaras quiséssemos ou fosse preciso para não nos reconhecerem no baile, porém, éramos capazes de perceber um ao outro. Mas cada mágica tinha seu preço. Eu não conseguia ser pela metade, e nem você. Tudo o que tu sentias, eu sentia. Éramos criadores das nossas realidades. Como o êxtase de uma bela melodia que ecoava por todos os salões. Todos sabiam que o amor havia chegado e me encontrara de coração e braços abertos.
Estávamos no auge da glória. Acima de tudo respeitando um ao outro. Pedindo que não pensasse por ninguém, nem mesmo por mim, mas sim por você. Encantando-te com minhas palavras enquanto me encantava com sua presença. O amor sendo o maior poder que tínhamos, bastando ser o seu melhor sempre. Era ser feliz por completo. Suscitando questões de quem faria você feliz além de mim. Desejando-te boa noite enquanto contava estrelas. Sendo grato pelos nossos tronos e as coisas boas que tinha sido desde então, amando para sempre aquela conexão que ninguém podia desmentir. Somente nós podíamos cuidar do nosso império.
Quando se sabe o quanto é possível alcançar, não faz sentido querermos menos. Pulando sem perguntar o porquê, colocando-te tão alto no céu. Quem vai para uma batalha sabe que talvez se machuque, mas não seriamos covardes. Eu não pretendia começar uma guerra. Uma batalha nunca se faz sozinho e eu só queria entrar. 
Quando amanhecia eu continuava sendo um grande príncipe, e sempre seria. Podias me ver maior do que aparentava, dizendo obrigado pelos lindos dias. Eu complementava com as descobertas. Éramos desbravadores. Eu amava o que vibrava em ti, e ser o seu melhor era o que me despertava. Eu não me importava de ver os anos passarem. Havia prometido a mim mesmo que não deixaria escorrer pela face qualquer manifestação de tristeza, afinal era de felicidade que aquilo era feito. Lembrar-me-ia de todas as palavras e manifestações de carinho sempre que precisasse de um amigo, amante, amado e príncipe, lindo rei. Nunca foi possível mudar o que passou e eu sei que vou voltar.
Tu me dizias ser um reino pequeno por fora e enorme por dentro. Com apenas dois moradores, príncipe e rei, que se comunicavam pelo toque. Alimentando-se pela forte energia transmitida e vivida entre eles nauqele reino que parecia de outro mundo. Não eramos humanos. Um governando o outro e em ambos o império existindo. O planeta do movimento se paralisou naqueles instantes. Ainda estão lá, detrás das muralhas. Eis de vê-los.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Estou realmente pronto para enxergar além?

 
Fui nascido com uma missão. Um dom foi dado para cada um. Percorremos caminhos, nos conectando com diversos e imensos seres. Trazendo à tona todo nosso potencial. São nas pequenas coisas, e nos singelos momentos que entramos em conexão. Buscamos nos identificar com o mundo, e até isso nos coloca em contato com quem nós somos. Falhamos com a intuição. Podemos seguir caminhos diferentes. Não somos apenas nós quem escolhemos. São sociedades, mídias e educações. A revolta só reforça. Não são exclusivamente os pulmões que devem se encher para encontrarmos a nós mesmos. Continuamos buscando a razão, os por quês. Só conseguimos enxergar o chão se estivermos acima. São palavras ditas o tempo todo. Textos batidos, sem formatação nenhuma. Não fique tentado a olhar para o passado. Somos o que fizemos dele. Dançar não é o fim. Desculpe-me. Meu ser sempre foi puro. Só que eu passei a não me reconhecer. O eu ficou virou escravo. Ainda é possível ver a beleza do amor. Não somos um cardápio de carne que se expõe para irem para frigideira. Somos a batida do coração. A cada segundo. Nos é permitido ter momentos felizes, divertidos. Estudar não é a única forma de se obter conhecimento. A sabedoria não é alcançada pelos livros. O que o corpo sente, ou os sentimentos, são apenas ferramentas para viver. Viver não é o começo. É a melodia que faz meus músculos se movimentarem. A voz é para comunicação, e por vezes mente. Colocar um rótulo nas coisas e nas pessoas não as colocam em patamares diferentes. Eu não deixo de acreditar, de ver o bem e compartilhar o que posso. Só estou dando o meu melhor. Escolhemos alguém para adorar. Perdemos a noção que quando não temos nada, temos tudo. Aprisionar é a forma mais fácil de possuir. Queremos atenção. Somos desatentos. Você de alguma forma nasceu para morrer. O tempo vai dizer, e ele continua passando. O que vai te tocar? É o mesmo ar, o mesmo sol. A Luz precisa de energia para continuar acesa. E precisa da sombra para existir. São cores do arco-íris brilhando de formas diferentes e criando a realidade. Estou realmente pronto para enxergar além? Ainda existem vários nós para serem desatados. Tanto caos para haver a ordem. Acho que o que resta é continuar seguindo. Existem coisas que dormem que precisam ser despertadas. Melhor preparar os joelhos para o caminhar. Não me importo com as tragédias. Eu continuo andando. 

domingo, 18 de maio de 2014

Tudo Sobre Domingo A Noite - Manual Para Não Se Perder Na Posse - Como Voltar a Sentir


Foi algo entre a inocência e o brilho do olhar, ou a pureza do sorriso. No toque da pele, ou no aproximar da energia. Era possível ver emanando do ser. Foi apenas a intuição. Não foi preciso um roteiro ou mesmo que se percebesse a presença, os detalhes foram se mostrando aos poucos. O trono não impediu que devolveste seus olhos verdes aos meus castanhos; eras um príncipe que, assim como eu, acreditava em mágica. Foi surgindo um sentimento como de grandes amigos que presavam pelo carinho e compartilhavam de ideias mirabolantes mesmo antes de elas serem ditas, mas iam além. Entre conversas tão sinceras que impressiona principalmente os mais incrédulos.  Querendo fazer tudo de uma vez para que no meio disso pensasse o quão fantástica a sua presença é e faz. Uma figura revelada somente depois, para que a forma fosse a última coisa a ser importante, como a de uma criança, sem intenção ou julgamento, tendo a capacidade do amor, anulando qualquer palavra e não fazendo sentido ver um outro alguém cuidando. De um instante a outro sem se saber ao certo se abraçar vai ser o suficiente, ou se ficar sem te ver ou perto demais vai fazer essa vontade passar ou durar. A felicidade era tamanha que as pernas alternavam em calor e frio e a coroa misturada com ansiedade parecia engolir todas as almas ao mesmo tempo. É a troca de pureza onde nem a palavra precisa para haver o diálogo. Cada vez mais mágico e encantado. É tão bom ter ao meu lado, mesmo que sem tocar, olhando já sentindo todo o ser e toda a calma que me traz. E não dá para explicar o quanto me incomoda me distanciar quando é preciso. Isso tudo que está acontecendo espanta, mas é uma coisa que não carece de porquê, tornando o único medo que suma e leve esse mar de sensações e sentimentos que não saberia onde encontrar se estás longe, me derrubando com o talento de traduzir tudo o que estamos compartilhando. Só pode ser certo que quando pensares em mim pensarei em ti, se acaso já não estiver ou provavelmente estarei. A sua presença é o que me faz presente, desse mar que é seu e sempre será porquê ta dentro do coração. Eu não quero perder a parte em que a gente se encontra. Não quero fazer um poema, quero fazer um livro. Mas qualquer atitude brusca pode fazer explodir essa estrela que nasceu para brilhar. Sendo preciso evitar olhar nos olhos das pessoas para não ouvir seus ruídos barulhentos, fazendo se perder os pensamentos. Existe um mundo dentro que não precisa de passado nem futuro. Só desejando o presente, inteiro, assim como vê. Quanto potencial existe nos olhos que não se pode enxergar? O mundo ao redor realmente existe se estamos perto, ou seriam apenas impressões fáceis de  serem manipuladas? Quando os planetas e estrelas se alinham podemos sentir algo como se fosse pela primeira vez. Voltar para casa não era tão solitário até conhecer.  Os dias são mais maravilhosos quando encontro, se sinto presente o cheiro, a energia de uma forma bem sútil, guardando tudo no armário. É possível ver  no olhar quando este encontra. Não precisando haver aquela insegurança, nem a timidez que talvez exista, pois quando os sentimentos transbordam, quando pode ter sido respondida aquela profunda pergunta, e a inspiração nem exista porque deixou de fazer sentido, ainda assim hei de dar o melhor, porque viemos do mesmo lugar e voltaremos para lá.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Amor


Talvez estar só não pareça ser a melhor maneira de falar e declamar o amor. Sentir esse coração no peito bater como uma coisa pulsante vermelha, que carrega sangue pelo corpo não é o suficiente. Não é sobre o que deixaríamos para trás para dar nossa vida, mas quem vamos salvar com todo esse sacrifício. Fazer o improvável para sair de toda essa egrégora que coloca todos esses papéis de presente, como se tivéssemos que entregar toda nossa verdadeira força. Nossa essência. Se separado um coração, ele poderia dar para duas vidas, esse é o verdadeiro amor, quando os corações se unem ou não deixa de vibrar se dividido. São tantas linhas de força que cruzam os corações uns aos outros, então se dar e acreditar no amor a todo o momento deveria ser o mais natural. Quem busca viver a totalidade do amor não se importa em estar sozinho.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Bottom countries



After all it´s sad but the truth, even illness passes and finds it cure or death. How come I am still alone? Actually I’ve just found out I have someone to look after me and I can take care of, and it’s not from heaven above or supernatural, is known as mom. Sometimes without knowledge the human being can be aimless, or with. I´ve learned we can breathe with the four basic elements from earth using in or out from nose or mouth and four different ways. From how the chakras vibrate exists the realities. Bodies around our energy perform its functions to express life. Including in these bodies are mental, emotional, spiritual and physique which are the personality. Rays express the force to create the character of particular life’s form. But I don't know how they do milk, dark or white chocolate from cocoa. Teachers are really the new era prophets. Some are going to read and say it´s a difficult skill, they don't understand, and think funny but worst when you can't in your own language. Webs are crossing everywhere, including our body, that´s what is about acupuncture. World is not a barrier.

 

terça-feira, 29 de abril de 2014

Não quero ficar preso no sábado


O ato original era não ser remetido a nenhuma lembrança que pudesse ser acometida naquele momento, porém já havia sido determinado que a ignorância iria corromper qualquer sanidade ou purificação que pudesse estar contido naquele ser. Foi mesmo uma entrega, mesmo que não completa. Quando a luz se tornava mais intensa, menos buracos continham na peneira, para que a sombra pudesse tomar conta e quem em sã consciência não enlouqueceria com tanta informação, com tantas verdades e inúmeras mentiras? Pois não basta conhecer a estrela chamada ilusão, você tem que viver dentro dela. Foi então que ali, em meio a todo aquele batuque e todos aqueles seres encarnando sua energia que tiveste a maior mistura de todas as dúvidas. Já não bastava ouvir de quantas pessoas fossem preciso, agora era seu coração quem ditava, mas ainda existia tudo que tinha sido vivido e internalizado, de traumas ou crenças, acrescidas ou não de cargas positivas. Diziam de ele ter a personalidade forte, só não era possível entender qual era o propósito disso. Era preciso lhe dar um prêmio, por receber de presente um sentimento que ele não podia lidar e que mesmo assim continuou segurando, só não como a um bebê, pois ele não tinha forma. Era sentir e agir. Como ia passar no coração se a vibração era tão diferente? Conseguiram tocar e confundir sua mente, mas não era possível corromper a essência. Era típico de um artista, ouvi dizer. Quando sonhava era o mesmo nome que se ouvia, que acordavam as velhas lembranças. E parecia que elas se tornariam presente de novo, mas dessa vez a sabedoria que a luz já havia tocado sua consciência não deixaria que o medo tomasse qualquer atitude. Era o amor a chave que sempre esteve e que faltava ser testada.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

 
Eu ainda tenho a mania de me surpreender com as pessoas e as decepções que acabam causando, e nem estou falando das que eu causo por expectativa. Quando seu coração falar com você, seja através de sonho ou intuição, não deixe de ouvir, mesmo que pareça que vai te trazer sofrimento, somos levados a todo momento a tomar decisões conscientes e para o melhor. A experiência sempre será proveitosa para quem tem boa intenção, mas coisas podem ser evitadas. O perdão é a única coisa que posso oferecer porque é o mais próximo do amor e o mínimo que eu posso dar. O meu ser nunca vai se contentar em não ser inteiro ou não oferecer o melhor de minha essência.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Heath


O momento é triste para falar de você e vou precisar de um tempo para digerir o que aconteceu. Você simbolizava muitas coisas e me trazia lembranças. Marcando minha vida ficará para sempre em meu coração como a presença do amor incondicional, mesmo quando eu não me amava tanto. Minha consciência em seu processo de evolução foi o que eu te ofereci a todo o momento. Doei meu tempo, carinho, amor, dividimos alegrias e tristezas, e eu sei que você não gostava de me ver chorar, mesmo que fosse de alegria. Fomos bons companheiros, e seremos na não forma física. Eu oro pelo seu espírito que continua em evolução, pois apenas seu corpo se foi. Nosso ciclo juntos se acabou. Obrigado por cuidar da minha mãe quando eu não estava presente, e até quando estava. A gente nunca espera, mas sempre acontece. Continue sorrindo para todos os espíritos de Luz, eles vão te guiar. Os animais também tem um lugar nas estrelas. De todos os lados que saem lágrimas, que seja lavado agora para que eu possa sentir apenas meu coração vibrar depois.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Vara de cutucar estrela



Ele era apenas um garoto, mas aprendeu que se soprasse poderia mover as estrelas e mudar seu destino. Não era preciso muita concentração, pois era uma mente pura. Era sagrado admirar o divino e quase surreal ter a magia tão à mostra, tão acessível. À noite sempre banhado pela Lua dizia o que havia sobre todo o universo. Tinha nascido filho da Terra, junto da mata, com uma tempestade de trovão. Parecia estar vivendo seu momento mais escuro, todos os demônios estavam saindo e nem se importavam se era momento ou não. Sempre carregando as culpas em sacolas, tirando de si e enchendo muitas delas, desfilando como se fosse um privilegio compra-las de vitrines, ao invés de jogar fora. Se tivesse a chance teria feito tudo de novo. Afinal era tudo sonho, se vestia de ilusão e ela se tornava sua matéria.  Começava a conhecer a limitação e já adorava impô-las em todos os momentos. Na cascata de seus pensamentos era possível fazer teias douradas, e mesmo que caíssem todos os véus, nada poderia quebrar esse bloqueio. Os bolsos todos cheios de pedras, porque se as observasse de perto, elas eram a manifestação do divino. Olhando de baixo conseguia observar os medos de cada um, quando por cima as palavras passavam ao seu lado. Parecia haver uma escolha para salvar a si mesmo, ou submergir ou nunca se deixar ir. Não se dava bem com a solidão e passava a maior parte do tempo com seres invisíveis, fazendo-os ocultos de vez em quando para que entrasse na sua própria sabotagem. Era visível vindo pelos telhados e com nitidez se as janelas estivessem abertas, até mesmo com os olhos fechados. Não tinha luz, pois ela era ele mesmo. Tudo aquilo que estava para emergir havia sido destinado, não se faz um mestre se ele não quiser ser. Não achava que aquilo fosse ser tão violento. Esperava por uma revelação, mas ela já havia sido feita. Porque podemos apagar da memória todas as lembranças, mas com elas vão todas as outras coisas que se acoplam energeticamente a ela, inclusive o aprendizado. Estava agora reunido ao Todo e sendo grato por apreender de cada uma das suas extensões manifestadas.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Do 7º Raio de Manifestação da Luz Espiritual Refratada



A transmutação do limite, da dor e de todas as amarra, nos leva a verdade. Deste plano limitado, a verdadeira transcendência leva para as abundantes novas formas de consciências. O coração potencializa a força para a transição, para que a cada momento seja possível reencontrar um novo caminho recriando padrões e vivenciando outra realidade.
Deixando de viver recordações e cessando a inquietação do corpo, através do poder da intuição os seres vivenciarão a verdade para que possamos deixar este planeta e ascender. 
Permanecei no silêncio e aprendes a amar desinteressadamente, até uma palavra tem vida e esta vida retorna para ser dissolvida e libertada. Quando surgir algo ao alcance de seu pensamento, não permita que se manifeste qualquer reação assim não estará monopolizando a energia, seja ela de qual tipo for.

Do 6º Raio de Manifestação da Luz Espiritual Refratada



Para aqueles que tocam a fibra do teu manto, para cada ser que por meio da fé possa encontrar a força necessária à verdadeira entrega, a gratidão exercida centrada no coração, guia ao reencontro do próprio eixo de Luz.  Abrindo e expandindo as bençãos os que rodeiam, contagiando o mundo com uma tônica que abençoa, cura e provê o amor incondicional.
No cérebro e no mundo dos sentidos do que vive na Terra, enquanto não for compreendido e dada a necessária atenção à meditaçao para isolar-se, a dissolução da raiva para a paz interior não será encaminhada para a tranquilidade do espírito . A renovação da esperança libera o medo da nossa mente criando força para superar o consciente e o insconsciente. Basta que o tempo disponível seja empregado com energia, atenção e dedicação para formar uma barreira em favor do progresso.
Existe um abnegado para servi-lo, curando-o e abençoando-o para reencontrar o caminho de entrega à plenitude, onde as batidas do seu coração cura o corpo. Paz é a atividade da força positiva, concentrada com o poder de mil Sóis sustentado e irradiado.
O que for feito em segredo à favor da igualdade e liberdade será reconhecido para quem tiver a capacidade de ver. Deixe a chama irradiar através de qualquer forma.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Do 5º Raio de Manifestação da Luz Espiritual Refratada


Cada pessoa tem o potencial se decidir alcançar a linha da perfeição, com a energia correspondente da concentração determinando o desdobramento, eficiência e a maestria. A fé é a tônica para a verdade e a cura pela dedicação do reconhecimento dos valores que nossa mente e coração vibram simultaneamente possibilitando a transmutação.
Vivenciando o poder da nossa alma, perdoamos uns aos outros e a nós, para que possamos pensar, ouvir, pronunciar, abençoar somente a perfeição, caminhando e vivenciando como um mensageiro de paz o poder de nossa alma envolvido. Um instrumento de força e saúde, espalhando a força em toda a parte.
Retirando o pensamento de todas as aparências humanas, seremos a alavanca para progredir e elevar conscientemente a verdadeira cura através da concentração em um único objetivo, da harmonia entre todos os corpos para que possa ser comprovado o poder individual no potencial verdadeiro.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Do 4º Raio de Manifestação da Luz Espiritual Refratada


Provando tudo o que pode ser alcançado por meio da disciplina para que cada um reencontre seu verdadeiro caminho e que em toda parte haja a perfeição. Numa nova frequência de Luz permitindo os ideais serem contretizados, ascensionando tudo ao amor, felicidade, riqueza e saúde mantendo-se por toda a eternidade para que todos possa vivenciar a abundância, a maestria e o poder.
Sintonizando com as forças da alma as diretrizes para a vida espiritual, com a irradiaçao que atrai a serenidade para a manifestação, para que realize e se revele, por meio da energia do mundo interior, o objetivo da existência e propósito da vida.
Uma diretriz que conhece a ação consciente do corpo, mente e alma, transferindo informações para que seja purificada a consciência, a aura e os chakras. Revelação esta que sintoniza o refortalecer dos caminhos, dissipando o desencorajamento e a ilusória limitação.
Somos a vivente pureza dos elementos presentes em casa célula, capazes de compreender o plano em nós e identificarmos as pessoas que poderão ajudar a cumprir.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Do 3º Raio de Manifestaçao da Luz Espiritual Refratada


As lembranças surgem destilando seu veneno. Somos conduzidos a conectar com emanações de sintonias imperfeitas. Como numa alquimia afastando toda aversão que insiste em residir nas recordações. São nossos corações a chave para desvendar o caminho, abrindo nossas mentes e flamejando nosso templo.
A vida é fluente e todos que se permitem poderão ver manifestar uma brilhante aura, isenta de egoísmo, quando dentro reencontrarmos o alicerce de amor e compreensão, fornecendo assistência ao próximo e sentindo e percebendo a liberdade da disputa de egos e personalidades, que nos afasta da essência maior do ser. A esperança de vivenciar a expressão do amor como chave que abre caminhos e nos relembra da totalidade, ativando o inconsciente coletivo da humanidade pela fé.
Com o envio do amor à vida presente em tudo e a coragem, nos protegemos dos perigos, aliviamos as tensões e superamos vícios e problemas das forças anti-amor, como a depressão e comportamentos compulsivos neuróticos.
Abençoe toda vida contatada com a fala ou ação em sentimentos ou pensamentos, sem criticar ou julgar, sendo paciente e tolerante para que surja na vida somente iluminação e reencontremos a força da vitória do puro amor, da reverência adorada e da beleza tolerante, desenvolvendo a compaixão, criatividade e perdão e diluindo sentimentos de desamor por si, auto condenação e falta de auto estima e poder pessoal, se preparando assim para receber e ajudar as pessoas a se entenderem.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Do 2º Raio de Manifestação da Luz Espiritual Refratada

O corpo mental manifesta a energia vibracional no corpo transmutado pela sabedoria, iluminação, discernimento e consciência, a manifestação ilimitada, precipitando a verdadeira criação da substância de origem.
A sincronicidade com a fé tem a função de reafirmar a sintonia para a recriação de parâmetros e reescolher caminhos. Resplandecer a glória da alma com misericórdia e amor, consagrando o eterno para o subconsciente e inconsciente no agora, possibilitando a totalidade da percepção verdadeira em ação.
Desde a assimilação de informações, dissolução da ignorância , do orgulho e das limitações da mente, somos levados a uma libertação dos vícios que impedem a sincera e pura compreensão, inspiração, visão clara e conexão para revelação de erros ou na contribuição para a limpeza da ignorância em relação à nossa unidade.
Para adquirir a inteligência interior e obter informações e desenvolver novas capacidade, somos levados ao mundo dos sentidos, com o centro do coração irradiando a força com a qual o corpo é suprido, purificando a imperfeição, restaurando a natureza de nossa própria irradiante presença.
Os homens abençoam tudo o que tocam com indiferença e ingratidão, sob as reações humanas do mundo dos sentimentos. Instruídos à consciência para que se esteja em condições de descobrir em si as ideias que cristalizam e tomam forma pela percepção da ciência da precipitação, realizando construtivamente o receber.

domingo, 30 de março de 2014

Do 1º Raio de Manifestação da Luz Espirital Refratada

Podemos ser a fé, a proteção, a determinação e a força da vontade para a manifestação no plano da criação e da concretização. Com a libertação do medo e da dúvida para o aperfeiçoamento da alma devemos dar o primeiro passo para a prática. Não necessitamos de qualquer artifício facilitador ou conselheiro, pois os meios e caminhos para ser manifestado tudo o que se eleva e se purifica, se liberta dos grilhões e retorna, tudo o que é iluminação, o que é edificante, a vida faz com que bata em nossos corações. Vivemos num mundo de aparências onde um caminho de amor, paz, consolo, fartura, iluminação e bem-estar mental e emocional é o que parece nos trazer satisfação. Porém estamos satisfeitos com o que somos e representamos? Aceitaremos a metade se podemos ter algo inteiro? Queremos viver na limitação e num corpo alquebrado? Será possível viver totalmente livre no pensar, no sentir e de todas as coisas mundanas?

quinta-feira, 27 de março de 2014

Oca

 
Adentrávamos um caminho cheio de retornos e pensamentos mundanos com a possível recusa que poderia acontecer. Com o combustível sendo consumido ferozmente. A única coisa que se sabia era do reconhecer a estrada e virar para o lado certo quando chegasse a bifurcação. Era preciso silêncio para chegar e já estavam a nos aguardar. Aquilo tudo já havia sido escrito. O ambiente era propício e eu me sentia bem-vindo. Limpamos nossa energia com o elemento mais líquido disponível. Foi num fechar de olhos que a experiência começou. Era de uma luz violeta tão viva, que se fundiu com correntes azuis, se fazendo descobrir um escravo. De um olho egípcio, fez-se surgir uma mulher que picada por uma cobra encontrava sua morte. Foi então que de uma água verde, feita de plantas, meus braços, meu corpo foi todo limpo. Coisas mais complexas começaram a aparecer. A informação de que a personalidade se dividia em 24 partes, que se dividia em 12, que se dividia em 8, que se dividia em 4, que se dividia em 2 e eram as únicas que se manifestavam na matéria. Preferi não entrar nesse pensamento para que não houvesse limitação ou bloqueio. Quando eu ia sair para outro espaço, decidi voltar. Levantei com aquela sensação imensa de todos os que se faziam presentes ali, em cima do altar e ao redor. Era uma noite propícia para entrega total, mas preferi ficar em mim. E eu tinha que fazer força. Percebi que a melhor maneira seria a dança. Uma vez que pela minha mão, mais precisamente na ponta dos meus dedos, já não circulava quase sangue, tal era o frio que se fazia presente. Vestiste-me como uma santidade, ou um xamã. A sua preocupação para que fosse uma experiência totalmente confortante e marcante era sem dúvida algo que me tocava. Em alguns momentos me sentava perto das imagens, outras ensaiava passos ao redor do círculo de índios vestidos com peles de animais. Enquanto isso observava. A energia se fazia em cada estrela de cada ponto dos meridianos do meu corpo. Não tinha como não sentir aquilo, mesmo sem ter me consagrado. Figuras curiosas surgiam com rituais tão próprios e tão meus naquele momento. Acendeu-se a fogueira e eu decidi ir queimar com ela. Podia sentir as gotas de chuva caindo, que pela primeira vez me fizeram um bem tão particular. Elas eram como parte de mim que caia do céu e se juntavam nas minhas células que já estavam secas. Quando vi que entravas mais fundo naquele mundo tão místico e majestoso, internamente sabia que iria cuidar de você, mesmo que não precisavas. Continuei observador. Pude sentir o quão grande se tornava a cada segundo presente. Quando se fica tanto tempo dentro de si, a introspecção se torna sua amiga. Mas os desafios não acabam quando se encerra. A gratidão não andava sempre comigo, muito menos o abraço. Era como se eu tivesse abrindo uma caixa timidamente, com vergonha de me mostrar tão aberto, disponível. Impressionante como tudo se abre infinitamente se conectando de todas as formas para te mostrar sem propósito nenhum que seus passos estão sendo observados e que forças maiores assistem tua caminhada com felicidade plena. Não foste o único a derramar lamúrias em formas de lágrimas. Um egoísmo estava tão bem abrigado dentro de mim e tão no canto, que era quase impossível de ver que ele poderia ser um ponto tão frágil dentro de um sistema tão grande. Agora é um trabalho constante de informações que saem voando dos meus pensamentos querendo vir à Luz param serem libertos.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Monólogo de uma relação entre animais

Onde eu estava para chegar ao ponto de se perder de mim? Já havia me perdido em ruas desertas e estradas que não tinham fim, mas nunca em labirintos tão vastos. Inventei instrumentos, tive de usá-los para recriar. Usei corais de vozes para que ecoassem no universo e me trouxessem de volta alguma resposta. Uma ilha deserta interminável cheia de ancestrais foi o que achei, antes mesmo que voltasse a dormir. O céu tinha me dito que tudo ao redor me faria duvidar. O universo não estava nem lá; então veio a luz, o som e a matéria para que o mundo se tornasse o que conhecemos. Tornou-se cada vez mais alto e menos audível. Dentro de mim, cristais cresciam e era possível ouvi-los. Equalizando a generosidade. Subestimando até mesmo o silêncio. Octógonos, polígonos e cristalizadores de galáxias. Eternos em suas vozes. Cheios de certezas e barulhos. Atirando em tudo que vinha à sua frente. Destruidores de rotina. Solitários. Acabando tudo em cinza; defumando os dormitórios de dentro daquilo que podia se chamar de alma. Sincronizando a agonia e o medo, por acidente. Com órgãos sendo tocados por mãos que nunca antes tinham sido tocadas. Estranhamente escolhidas para aquela ocasião. Um amargor por descer tão fundo. Foi a tragédia de ver no rosto como contava aquelas histórias de maneira tão própria e tão particular. Uma estátua pronta para ser destruída se descobrisse a verdade que existia em tudo aquilo. Um mecanismo para repetir tudo da mesma forma. Conforme as fases fossem passando e pigmentando o céu com as estrelas. Como se eu já não tivesse visto tudo antes e não pudesse imaginar como tinha sido feito. Não havia presenciado sua figura, mas podia desenhá-la mesmo assim. Cheia de curiosidades e manifestações. E mesmo que eu pudesse deixar ser destruído, eu preferi costurar e manter tudo escondido, sabendo que você faria questão de desbordar para ver o que havia lá dentro, o que já na verdade sabias. Eu já havia entendido que era tudo seu. Queria que eu participasse, mas de forma superficial das mudanças que as placas tectônicas faziam. Trocando de turno, num coro mutuo. Você não sabia que eu havia aquilo em mim. Eu não sabia que você havia aquilo em você. Não queres ouvir a oferta das cores que possuem um acordo? Uma contagem regressiva no que insistia ser distância. Eu sabia que você já tinha dado tudo, e continuavas a me oferecer. Uma erupção. Eu nunca quis voltar ao passado, por mais que ele insistia em aparecer; mas algumas coisas precisam aparecer para que desapareçam e surjam outras novas. Estava envenenado, para um sacrifício de ação. Se eu entendia? O teclado mudava de botões conforme eu mudava o idioma, como iria? Decidi fechar as portas no silêncio e agradecer por algo que deverias fazer. Quando seus olhos deveriam lembrar o começo, quando viste o escuro e as luzes de novo. Um caminho que se tornava uma pedra bruta, polido pelas chamas. Todas aquelas cores. Atrás do que seria uma mente desejada. Deveria eu, poderia eu, iria eu frequentemente prever milagres? Dessa intimidade com a sua liberdade. Não era minha intenção pegá-la, por mais que ela estivesse em minhas mãos. Como um vírus, num frágil organismo quis ladrar como uma chama. Eu entrei em você e descobri seu jogo.  Pacientemente eu esperei voltar. Eu nunca possuo nada, não pretendia que fosse agora. Eu esperava que fosse pedir para que essa história não terminasse e que eu pudesse contá-la no próximo sono. Geralmente eu aguardo para que a correção determine o próximo passo. Às vezes, em alguns momentos, a gente se sente preenchido e andamos de costas para o tempo passar mais devagar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Que

Que a minha alma possa se livrar de qualquer preconceito, crença ou preceito. Que meu corpo deixe de ser sofredor, e num momento de um instante deixe de sentir. Que tudo que eu leio, qualquer seita que possa ter seguido, desapareça e não seja nada do que eu possa entender. Que não consiga achar palavras, muito menos para dizer. Me perder e me entregar ao que será. Do chegar ao fim sem ao menos ter começado. Que eu ouça apenas o silêncio do barulho. Ir à dança enquanto rodo. E da minha natureza reste apenas o ciclo. Dessa cadeia de lições que não sobre nenhuma para casa. Sinta apenas o que não for passageiro. Que o eterno dure infinito. Posso ser tudo o que eu quiser, sem deixar de ser quem sou. Porque posso querer ser tudo, mas eu sou nada!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Conversa entre personagens de sombra!

Temos trabalhado de formas distintas para o mesmo propósito, a expansão da consciência e o encontro com o Eu Superior, o Eu Verdadeiro. Estamos todos sentados a mesa. Infelizmente somos de matéria e ficamos vulneráveis a isso algumas vezes. Perdemos nossa essência, que deveria tomar o assento principal, e damos lugar as personas que ficam escondidas na sombra se manifestarem e tomar posse de algo ...que não é dessa realidade. A personalidade nos consome enquanto carne. Também tenho medos e bloqueios. Encontramos no caminho pessoas que nos colocam frente a frente com eles. As relações são a forma mais intensa e viva de compreendermos quem somos e para que tudo isso serve. Acredito em nós. São as nossas diferenças que nos acrescentam. Eu também me assusto. Mas o que seria de nós se não fossemos nós mesmos. As realidades são únicas e como a compreendemos em nós e nos outros também. O tempo não existe. A ilusão ainda é o pouco que conhecemos desse grande mistério. Sou grato por todos os monstros que tem feito aparecer em mim. As relações são para acrescentar. Eu não quero desejar que seja meu. Nem eu sou meu. Acho que as coisas estão bem claras para você. Não vou mais te pressionar, pois eu não sou de colocar os pássaros em gaiolas, e ninguém vai conseguir te pegar, apanhar. Não vou ser eu que vou tentar. Te aceito como pássaro livre!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Eu me perco

Eu não queria me perder em você. Nem sei do seu paradeiro, nem com quem andas, se tem outros. Mas eu me peguei com ciúmes do ar que entra e passa por dentro do seu corpo, do sol que toca sua pele e do seu sangue que circula dentro do seu coração, que ele próprio vibra. A intenção era não me deixar envolver assim. Talvez esteja apenas envolvido em mim. Quando me pego, me percebo, já me perdi em você, entrei na sua vibração, mesmo que longe. No mundo que me ofereceste, nas oportunidades que surgiram. Eu me perco.

Puro Teatro

E o que seria senão peças se encaixando, sem espaços para preencher. Conexões e constatações. Discussões e conclusões sem sentido algum, um para o outro. Traços e riscos seguindo para formar alguma forma. O jogo de palavras, do desvendar o que dizer. De tocar sem continuação, de vibrar com as partículas e de prever o amanhã. Guardando toda e qualquer recordação, para que fosse possível voltar ao passado. Teclar na mesma tecla. Um faz de conta. Tocar no nome de quem não está presente. Sem limites. Viver porque sou jovem, sem compromisso e se mostrando superficialmente. Não ser mais aquela criança, mas carregar toda aquela bagagem. Descer do pedestal. Isso tem que ter algum proveito. Do mundo fantástico, daquele que é único. Um dia tudo acaba. Sonhar os teus não sonhos, do outro. A satisfação do teu carinho. Brincar repetidamente, com os mesmos artifícios. Vamos esperar por eles lá. A vida se põe em risco. Puro teatro. Não temos tempo, tudo pode ficar melhor. Mais um vez recomeçar.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Camaleão


E de repente a teoria ficou para trás e os conceitos não serviam mais. Todos os textos lidos e os estudos feitos foram necessários para o que estava por vir. A busca pelo autoconhecimento, o descobrir de si mesmo poderia começar a fazer algum sentido, mas viraram quase que crenças. A vida definitivamente não tinha sido feita pela razão. Todo aquele aprisionamento, dentro daquele casulo que durou quase quatro outonos, poderia enfim ter a sua metamorfose. Ser o que podias ser, sem ser escravo do que fizeste. O mundo deixou de ser o seu ideal, as coisas deixaram de ser o seu real. Algo fez renascer o que já existia ali dentro. E velhos hábitos quiseram tomar posse do que estava para começar. Estava para acabar a briga com o existir. Eu tinha sede de água e fome de pão, não de carne. Nem tudo tinha previsão, e o acaso passaria a ser meu guia. Não demorou muito tempo para que a impaciência fosse embora, e as angustias também, porque monotonia eu não teria com você.  Eu não trabalhava para nada e nem para ninguém, afinal não seria possível entender por onde ou qual caminho estava andando. Talvez tivesse árvore e terra ao redor, e eu procurasse pela cachoeira. Até compromissos eu perdi e me enchi deles, agora estava liberto. Eu me desfiz de barreiras para te receber, e você chegou feito um animal, aquele que se adapta ao cenário e eu teimo em esquecer o nome (camaleão?). Se sentiu a vontade, se debruçou sobre o chão e até chegaram a pensar que te conhecia a muito tempo. Aquele que chega do nada, e trás luz até para o escuro. Um dia me disseram que isso ia acontecer. Não sei se foi a muito tempo ou quando jogaram os búzios em meio aquela cesta cheia de pedras recentemente. Quisera eu tivesse um mar para transbordar ou um mundo mais convidativo. As palavras que saem da sua boca não se parecem com o que se passa na sua mente, que se perde e se encontra dentro a devaneios. Eu troquei o dia pela noite, como as vezes fazem os bebês. Aprendi a nadar para não me afogar. Eu só sei entrar de cabeça, da hora de ficar ou de partir. Cada vez eu fico mais solto e preciso de menos artifícios para isso, mesmo com minhas pernas bambas. Hoje preciso de inspirações masculinas, com vozes brandas, corações apertados e músicas tranquilas. Um em um milhão. Chega de ensaiar papéis, que comece o show!


Espiritual não é deixar de ser você, e sim deixar de ser quem você não é.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A História da Humanidade

 
No princípio era o som. E foi de um forte trovão de uma tempestade gigantesca que começou a se escrever minha história, de páginas em branco esperando para surgir. A vida partiu da estrutura do átomo, do universo e de planetas e estrelas, abrindo o livro do mistério. Um campo eletromagnético que permitia viver na atmosfera solar e estelar foi criado. Então a matéria surgiu organizada por Consciência e Energia, e da Luz se fez a Sombra, o que permitiu após intervenções no genoma, por seres de outros planetas e dimensões, a espécie humana se manter viva na Terra; esta foi dotada apenas de capacidades necessárias à sobrevivência e disseminação da espécie. A experiência sexual passou a ser uma fricção, deixando de ser a chave do poder do ser humano. O acesso à verdade foi limitado. Com a vibração da matéria existiu o tempo, compactando a realidade. Os chakras possibilitaram experimentar esta realidade de diferentes maneiras. Não foi disponibilizada nenhuma habilidade psíquica para o desenvolvimento espiritual a partir da cessação da produção de substâncias químicas que ativassem as glândulas pineal, pituitária e hipotálamo, que se atrofiaram pela falta de uso. Deuses permitiram o equilíbrio entre o mundo visível e o invisível na Terra. Eu era uma xicara cheia, buscando crescer mais e me encher. Dividiu-se a unidade para poder ver cada ser como um reflexo, se fazendo necessária a dualidade; então eis que surge o pensamento que podemos chamar de livre arbítrio. Os 12 signos do zodíaco eram entidades gigantes de energia que ordenavam a galáxia. Todo o sistema intergaláctico universal tinha redes, como grandes teias que conectavam os pontos do universo, tempo e espaço. Do karma foi possível a aprendizagem, que ajudava a descer a vibração pela sua densidade. No darma tínhamos o que aprendíamos. Igual ao ser que se expande se era unido o feminino e o masculino, os sistemas que conhecemos é a Hierarquia, que veio primeiro, que deveria se integrar à Democracia. Para nos conectarmos com a divindade precisávamos dos chakras sociais. O nosso interior era como o oceano, mas o nosso eu interior não habitava sozinho dentro de nós. Do desejo polarizado entre paixão e agressividade.  Da raiva que surgia pelo descontentamento tornando então a repressão a única forma de viver na sociedade.  A ignorância e o materialismo, o egoísmo e os vícios, prevaleceram todos sobre as virtudes espirituais. Qualquer coisa que dávamos valor ia ser uma perdição, porque queríamos ter. Porém a negatividade tinha um propósito extremamente útil na evolução espiritual. Nós éramos bons de inúmeras formas e não éramos maus quando não éramos bons. A culpa se tornava tão nutritiva quanto o temor. A introdução da semente Crística para a evolução espiritual foi introduzida. Para integração do lado escuro de nós mesmos. O mal e o bem não existiam. O que existia era um propósito. O pensamento focado conscientemente movia as frequências de energia para que se convertessem no teatro de todos os mundos infinitos e inumeráveis. O amor era a peça que falta, a causa principal deste universo e de todas as outras realidades dimensionais que existiam.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Segunda Declaração Antes de Um Mês



Talvez não tenha usado as palavras certas, vou escrever já que tem sido difícil encontrar uma oportunidade de te falar pessoalmente. Eu estou gostando de você, penso em você e quero estar com você e cheguei num ponto em que preciso ter as coisas esclarecidas para não magoar nem ser magoado. Não quero te assustar, pois não sei o que pensa, às vezes é melhor não saber ou tentar prever, mas eu sou um pouco tímido e inseguro. Sei que o que vivemos foi pouco em relação ao tempo, mas me tocou de uma forma profunda e simplesmente não consigo deixar de pensar sobre nós dois. Já vi que somos diferentes e talvez seja isso. Sei que você não é de fazer declarações, e eu as faço todo tempo. Tenho que, enfim, saber o que você quer de mim. Tento agir naturalmente, mas enquanto eu espero percebo que isso é impossível. Meu coração precisa se expressar, e eu preciso tentar. Por favor, te peço apenas essa vez: O que realmente quer? Independente de qual for a resposta, apenas me mostre o que será daqui pra frente. Não evite responder mesmo que seja pela última fez, apenas faça isso.