Assim que despertou
Tudo parecia ser como antes
O mesmo café, a mesma correria
Uma palestra no rádio
Mas tudo foi diferente
E parecia errado
Porém estava tudo certo
As pessoas ao redor
Observavam-te de maneira admiradora
Você instigava esses olhares
E não se recusava a continuar
Talvez fossem satélites
Ou universos não descobertos
Tudo o que é sentido no agora
No presente não é nada novo
Nunca é tarde para falar a verdade
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A ilusão no mundo
Torna-se tão grande
As teias que se formam
Impedem que a aura se expanda
Tornamos-nos cada vez mais hipócritas
E nos distanciamos da Luz, da nossa essência
Somos Deus em lampejos
Os arquitetos da nossa realidade
Enquanto formos vitimas
E nos achando guerreiros
As desculpas se multiplicam
Os medos se materializam
Estamos aprimorando nossos potenciais
Vivendo nossos próprios dramas
Conhecendo e mudando vidas
Todos sujeitos a erros, e todos sob as mesmas leis
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A agressão contra o amor me deixou com medo
Do julgamento que fiz no discernimento
Da dependência que se transforma em desejo
Não deu tempo para a reação ter uma resposta
Quando o erro tomou o lugar do pecado
A esperança se revoltou contra o desespero
Estamos todos sujeitos
Vivendo em nossas realidades
Numa dualidade de sentimentos
E o próximo como espelho
Não precisamos de muito
Para que toda essa dualidade se mostre
Quando libertarmos nossos bloqueios
Deixaremos de ser quem acreditamos existir