domingo, 8 de setembro de 2013

Uma trilogia de pensamentos

 

Assim que despertou

Tudo parecia ser como antes

O mesmo café, a mesma correria

Uma palestra no rádio

 

Mas tudo foi diferente

E parecia errado

Porém estava tudo certo

 

As pessoas ao redor

Observavam-te de maneira admiradora

Você instigava esses olhares

E não se recusava a continuar

 

Talvez fossem satélites

Ou universos não descobertos

Tudo o que é sentido no agora

No presente não é nada novo

 

Nunca é tarde para falar a verdade

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A ilusão no mundo

Torna-se tão grande

As teias que se formam

Impedem que a aura se expanda

 

Tornamos-nos cada vez mais hipócritas

E nos distanciamos da Luz, da nossa essência

Somos Deus em lampejos

Os arquitetos da nossa realidade

 

Enquanto formos vitimas

E nos achando guerreiros

As desculpas se multiplicam

Os medos se materializam

 

Estamos aprimorando nossos potenciais

Vivendo nossos próprios dramas

Conhecendo e mudando vidas

Todos sujeitos a erros, e todos sob as mesmas leis

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A agressão contra o amor me deixou com medo

Do julgamento que fiz no discernimento

 

Da dependência que se transforma em desejo

Não deu tempo para a reação ter uma resposta

 

Quando o erro tomou o lugar do pecado

A esperança se revoltou contra o desespero

 

Estamos todos sujeitos

Vivendo em nossas realidades

Numa dualidade de sentimentos

E o próximo como espelho

 

Não precisamos de muito

Para que toda essa dualidade se mostre

Quando libertarmos nossos bloqueios

Deixaremos de ser quem acreditamos existir