terça-feira, 27 de setembro de 2011

Loucura

 

Ando procurando não deixar pegadas
Acabei não dando ouvidos
Silenciei o meu destino
Digo que estou infeliz mas não consigo parar de rir

 
Julguei-me
Até as luzes faziam barulho

Por que abri os olhos se podia
Ter deixá-los fechados?

Fiquei apreensivo
Com as nossas facilidades de leviandade
Minhas mãos ficaram em carne viva
Como pode ser o ultimo dia a cada dia?
E um rapaz de tempo tão ocioso
Gorfar idéias no chão

O silêncio denotava uma beleza melancólica
Que era quebrado pelo mover da Terra

A vida agora tinha trilha sonora atonal
E uma figura grotesca

Me torno invisível na Cadeia Alimentar

Os anjos e demônios que queriam disputar
Minha pura sanidade
Mas meus sonhos são maiores
Que a minha cabeça pode imaginar

Andava de olhos fechados no escuro
Para ver se me sentia seguro
E deixava que esse monstro
Chamado defeito se soltasse
Mas que não se rebelasse contra o mundo

Qual o homem que destacando-se dos demais
Não tem o cérebro tocado pela loucura

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