No princípio era o
som. E foi de um forte trovão de uma tempestade gigantesca que começou a se escrever
minha história, de páginas em branco esperando para surgir. A vida partiu da
estrutura do átomo, do universo e de planetas e estrelas, abrindo o livro do
mistério. Um campo eletromagnético que permitia viver na atmosfera solar e
estelar foi criado. Então a matéria surgiu organizada por Consciência e Energia,
e da Luz se fez a Sombra, o que permitiu após intervenções no genoma, por seres
de outros planetas e dimensões, a espécie humana se manter viva na Terra; esta foi
dotada apenas de capacidades necessárias à sobrevivência e disseminação da
espécie. A experiência sexual passou a ser uma fricção, deixando de ser a chave
do poder do ser humano. O acesso à verdade foi limitado. Com a vibração da
matéria existiu o tempo, compactando a realidade. Os chakras possibilitaram
experimentar esta realidade de diferentes maneiras. Não foi disponibilizada
nenhuma habilidade psíquica para o desenvolvimento espiritual a partir da
cessação da produção de substâncias químicas que ativassem as glândulas pineal,
pituitária e hipotálamo, que se atrofiaram pela falta de uso. Deuses permitiram
o equilíbrio entre o mundo visível e o invisível na Terra. Eu era uma xicara
cheia, buscando crescer mais e me encher. Dividiu-se a unidade para poder ver
cada ser como um reflexo, se fazendo necessária a dualidade; então eis que
surge o pensamento que podemos chamar de livre arbítrio. Os 12 signos do
zodíaco eram entidades gigantes de energia que ordenavam a galáxia. Todo o sistema
intergaláctico universal tinha redes, como grandes teias que conectavam os
pontos do universo, tempo e espaço. Do karma foi possível a aprendizagem, que
ajudava a descer a vibração pela sua densidade. No darma tínhamos o que
aprendíamos. Igual ao ser que se expande se era unido o feminino e o masculino,
os sistemas que conhecemos é a Hierarquia, que veio primeiro, que deveria se
integrar à Democracia. Para nos conectarmos com a divindade precisávamos dos
chakras sociais. O nosso interior era como o oceano, mas o nosso eu interior não
habitava sozinho dentro de nós. Do desejo polarizado entre paixão e
agressividade. Da raiva que surgia pelo
descontentamento tornando então a repressão a única forma de viver na sociedade. A ignorância e o materialismo, o egoísmo e os
vícios, prevaleceram todos sobre as virtudes espirituais. Qualquer coisa que dávamos
valor ia ser uma perdição, porque queríamos ter. Porém a negatividade tinha um
propósito extremamente útil na evolução espiritual. Nós éramos bons de inúmeras
formas e não éramos maus quando não éramos bons. A culpa se tornava tão
nutritiva quanto o temor. A introdução da semente Crística para a evolução
espiritual foi introduzida. Para integração do lado escuro de nós mesmos. O mal
e o bem não existiam. O que existia era um propósito. O pensamento focado
conscientemente movia as frequências de energia para que se convertessem no
teatro de todos os mundos infinitos e inumeráveis. O amor era a peça que falta,
a causa principal deste universo e de todas as outras realidades dimensionais
que existiam.
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