terça-feira, 29 de abril de 2014

Não quero ficar preso no sábado


O ato original era não ser remetido a nenhuma lembrança que pudesse ser acometida naquele momento, porém já havia sido determinado que a ignorância iria corromper qualquer sanidade ou purificação que pudesse estar contido naquele ser. Foi mesmo uma entrega, mesmo que não completa. Quando a luz se tornava mais intensa, menos buracos continham na peneira, para que a sombra pudesse tomar conta e quem em sã consciência não enlouqueceria com tanta informação, com tantas verdades e inúmeras mentiras? Pois não basta conhecer a estrela chamada ilusão, você tem que viver dentro dela. Foi então que ali, em meio a todo aquele batuque e todos aqueles seres encarnando sua energia que tiveste a maior mistura de todas as dúvidas. Já não bastava ouvir de quantas pessoas fossem preciso, agora era seu coração quem ditava, mas ainda existia tudo que tinha sido vivido e internalizado, de traumas ou crenças, acrescidas ou não de cargas positivas. Diziam de ele ter a personalidade forte, só não era possível entender qual era o propósito disso. Era preciso lhe dar um prêmio, por receber de presente um sentimento que ele não podia lidar e que mesmo assim continuou segurando, só não como a um bebê, pois ele não tinha forma. Era sentir e agir. Como ia passar no coração se a vibração era tão diferente? Conseguiram tocar e confundir sua mente, mas não era possível corromper a essência. Era típico de um artista, ouvi dizer. Quando sonhava era o mesmo nome que se ouvia, que acordavam as velhas lembranças. E parecia que elas se tornariam presente de novo, mas dessa vez a sabedoria que a luz já havia tocado sua consciência não deixaria que o medo tomasse qualquer atitude. Era o amor a chave que sempre esteve e que faltava ser testada.

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